Entenda a segurança em energia solar dos projetos desenvolvidos na Gspóvoas Projetos
A energia elétrica gerada em corrente alternada (CA) por um sistema fotovoltaico conectado à rede elétrica (grid-tie), quando não consumida no local, é automaticamente enviada para a rede da concessionária, desde que o medidor bidirecional esteja devidamente instalado e configurado. Esse processo ocorre devido ao paralelismo elétrico, que permite a injeção do excedente na rede.
Como isso funciona:
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Geração e consumo local: A energia gerada pelo sistema fotovoltaico é primeiramente utilizada para atender a demanda dos equipamentos conectados no local.
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Excedente de energia: Se a geração for maior do que o consumo, o excedente é injetado na rede elétrica através do ponto de conexão.
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Medidor bidirecional: O medidor bidirecional registra a energia que entra da rede (consumo da concessionária) e a energia que sai para a rede (excedente gerado pelo sistema fotovoltaico).
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Créditos energéticos: A energia injetada na rede gera créditos que podem ser utilizados para abater o consumo em momentos em que o sistema fotovoltaico não estiver gerando energia (por exemplo, à noite). Esse processo é regulamentado pela Resolução Normativa nº 1.000/2021 da ANEEL.
Requisitos importantes:
- Conformidade técnica: O sistema fotovoltaico precisa estar em conformidade com as normas técnicas da concessionária, incluindo inversores homologados para garantir a qualidade e a segurança da energia injetada.
- Instalação adequada: O relógio bidirecional deve estar devidamente instalado pela concessionária, garantindo a medição correta da energia consumida e injetada.
- Acordo com a concessionária: O consumidor deve formalizar o contrato de acesso com a concessionária para a conexão do sistema.
Portanto, em sistemas devidamente conectados e regulamentados, o excedente de energia não utilizado pelo cliente flui automaticamente para a rede elétrica.
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